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SET
16
16 SET 2025
CULTURA
Festival de Cinema de Marília promove cerimônia de encerramento e celebra diversidade do cinema brasileiro
Foto Noticia Principal Grande
Prêmio Curumim 2025
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A proposta da edição foi aproximar o público do cinema e criar um espaço de reflexão e celebração cultural
Marília viveu uma noite memorável no último sábado (13), com a cerimônia de encerramento do Festival de Cinema de Marília 2025, realizada no Teatro Municipal. O evento reuniu cineastas, críticos, artistas e amantes da sétima arte em uma celebração marcada pela diversidade, emoção e reconhecimento de grandes obras do cinema nacional.
 
O grande destaque da noite foi o longa-metragem Suçuarana, de Clarissa Campolina e Sérgio Borges, que conquistou o Prêmio Curumim de Melhor Longa-metragem, a principal honraria do festival, criada em 1966. Já o curta Raposa, de Margot Leitão e João Fontenele, levou o Prêmio Curumim de Melhor Curta-metragem.
 
Uma edição plural e dedicada ao cinema interiorano
Com o tema dedicado ao cinema dos interiores do Brasil, a programação de 2025 reforçou a importância das produções que retratam a diversidade cultural e social de diferentes regiões do país. Durante a realização, o público teve acesso a mostras competitivas, exibições especiais, debates e encontros formativos, que possibilitaram novas formas de olhar o mundo por meio do cinema.
 
“O Festival de Cinema de Marília reafirma a importância de olhar para as histórias contadas fora dos grandes centros. Nossa missão é democratizar o acesso ao cinema e valorizar produções que representam a riqueza cultural do país”, destacou o cineasta Cristiano Anechini, presidente do Clube de Cinema de Marília.
 
A proposta da edição foi justamente aproximar o público do cinema e criar um espaço de reflexão e celebração cultural, onde cada sessão se transformou em um convite a viver experiências únicas e se emocionar com as histórias exibidas.
 
Homenagem a Roberto Caetano Cimino
Um dos momentos mais emocionantes da edição foi a homenagem prestada a Roberto Caetano Cimino, fundador do Clube de Cinema de Marília e figura central na vida cultural da cidade. Apaixonado pela sétima arte, Cimino foi pioneiro na difusão do cinema em Marília, incentivando jovens, promovendo debates e criando espaços de diálogo em períodos desafiadores para o setor. A homenagem destacou sua trajetória como cinéfilo dedicado e agente cultural, reafirmando o festival como um espaço de memória e resistência.
 
VI Encontro de Cinema do Interior Paulista (iCine)
Além da mostra competitiva, o festival contou com o VI Encontro de Cinema do Interior Paulista (iCine), parte do projeto Cinema ao Interior, promovido pelo Kino-Olho, Ministério da Cultura e Governo Federal.
 
Com o tema “O cinema que muda, move e marca”, o encontro promoveu sessões de pitching para circulação de projetos, trocas de experiências entre profissionais e mesas de debate que discutiram os desafios e transformações do cinema brasileiro contemporâneo.
 
Júri oficial
O júri do Festival foi presidido por Lucas Abrahão, diretor e roteirista premiado internacionalmente e detentor de quatro Kikitos no Festival de Gramado. Também integraram o corpo de jurados:
  • Priscila Sales, doutora em História pela UNESP, pesquisadora e produtora cultural com atuação no fortalecimento do cinema de mulheres no interior paulista.
  • Rogério Borges, cineasta e pesquisador premiado em festivais como Brasília, Vitória e Goiânia, atualmente em fase de finalização de seu primeiro longa.
  • Ariadine Zampaulo, diretora, montadora e roteirista, cujo longa Maputo Nakuzandza foi premiado no Festival do Rio e circulou por festivais internacionais.
  • Sofia Tomic, atriz, roteirista e cineasta com atuação no premiado longa Sofia Foi, exibido no FID Marseille.
 
Um festival histórico
Criado a partir da tradição cinéfila do Clube de Cinema de Marília, fundado em 1952, o Festival se consolidou como um dos eventos culturais mais respeitados do Brasil. Ano após ano, reafirma sua vocação de ser um espaço democrático e plural, que valoriza tanto a produção nacional quanto a potência das histórias contadas em diferentes regiões do país.
 
A edição de 2025 reforçou essa identidade, premiando grandes obras, aproximando público e realizadores e fortalecendo a ideia de que o cinema é, antes de tudo, um instrumento de diálogo, memória e transformação social.
 
O Festival de Cinema de Marília 2025 é uma realização do Clube de Cinema de Marília e do Ministério da Cultura, com apoio da Política Nacional PNAB – Aldir Blanc; Prefeitura de Marília (Secretaria da Cultura e Secretaria do Trabalho, Turismo e Desenvolvimento Econômico); Produtora Cinegoria; Produtora Alumiar Filmes; O Porta Voz Assessoria de Comunicação e Eventos; Life e Intercoffee.
 
Mais informações sobre o Festival de Cinema de Marília podem ser obtidas em: www.festivalcinemamarilia.com.brwww.instagram.com/festivalcinemamarilia
 
PREMIAÇÕES FESTIVAL DE CINEMA DE MARÍLIA 2025
 
Prêmio Especial do Clube de Cinema de Marília (eleito pelo público)
“MALU” de Pedro Freire
 
Prêmio Excelência no Cinema Interiorano
“O Som Alcança o Sol“ de Bruna Epiphanio
 
Melhor Curta-metragem pelo Júri Popular
“Arame Farpado“ de Gustavo de Carvalho
 
Melhor Longa-metragem pelo Júri Popular
“Pau D’arco“ de Ana Aranha
 
Melhor Som em curta-metragem
Felipe Mussel por “A Menina e o Pote”
 
Melhor Som em longa-metragem
Pablo Lamar por “Suçuarana”
 
Melhor Montagem em curta-metragem
Rob Lima por “Raposa”
 
Melhor Montagem em longa-metragem
Daniel Grinspum e Tali Yankelevich por “Pau D’arco”
 
Melhor Direção de Arte em curta-metragem
Germa Netto por “Linda do Rosário”
 
Melhor Direção de Arte em longa-metragem
Dayse Barreto por “O Último Azul”
 
Melhor Fotografia em curta-metragem
Luana Kawamura Demange por “Amarela”
 
Melhor Fotografia em longa-metragem
Ivo Lopes Araújo por “Suçuarana”
 
Melhor Roteiro em curta-metragem
Vladimir Seixas por “Linda do Rosário”
 
Melhor Roteiro em longa-metragem
Sueli Maxakali, Isael Maxakali, Roberto Romero e Luisa Lanna por “Yõg Ãtak: Meu pai, Kaiowá”
 
Melhor Atuação em curta-metragem
Valéria Monã por “Linda do Rosário” e João Fontenele por “Raposa”
 
Melhor Atuação em longa-metragem
Jamili Correa por “Manas” e Denise Weinberg por “O Último Azul”
 
Melhor Direção em curta-metragem
Valentina Homem e Tati Bond por “A Menina e o Pote”
 
Melhor Direção em longa-metragem
Gabriel Mascaro por “O Último Azul”
 
Menção Honrosa em curta-metragem
“Kabuki” de Tiago Minamisawa
 
Menção Honrosa em longa-metragem
“Pau D’arco” de Ana Aranha
 
Prêmio Curumim de Melhor curta-metragem
“Raposa” de Margot Leitão e João Fontenele
 
Prêmio Curumim de Melhor longa-metragem
“Suçuarana” de Clarissa Campolina e Sérgio Borges
 
Fotos: Divulgação
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