A Prefeitura de Marília publicou no Diário Oficial do Município, desta sexta-feira (06), a homologação do processo licitatório visando a contratação da empresa que executará a reforma do Teatro Municipal “Waldir Silveira Mello”. Após últimos trâmites administrativos, a ordem de serviço para o início das obras deve acontecer em aproximadamente 10 dias.
A empresa vencedora, Sercal Engenharia, terá 14 meses para executar a obra, que é uma parceria entre a Prefeitura e o Governo do Estado. O prefeito Vinicius Camarinha pleiteou junto ao governador Geraldo Alckmin a liberação de R$ 2 milhões, o que foi autorizado pelo chefe do governo paulista.
“A reforma do Teatro Municipal é um compromisso da minha administração em prol da cultura. É uma reivindicação da população, que não vamos medir esforços para atender”, afirmou o prefeito Vinicius Camarinha, ao agradecer ao governador Alckmin por mais essa parceria entre o Estado e Município, em prol da população mariliense.
“Foi uma conquista muito positiva para a cidade e para a pasta da Secretaria da Cultura, fruto de muita dedicação. Nós só conseguimos esta vitória porque o prefeito Vinicius, desde seu primeiro dia de governo, tratou esse assunto como prioridade”, disse Taís Monteiro, Secretária da Cultura.
ACESSIBILIDADE
De acordo com a Secretária da Cultura, Taís Monteiro, o projeto de reforma do Teatro foi preparado pelas Secretarias de Planejamento Urbano e Obras da Prefeitura de Marília e foi muito elogiado, inclusive porque estabelece dispositivos de acessibilidade e para utilização por pessoas portadoras de deficiência física.
O projeto conta com ações como a adequação da boca de cena, iluminação cênica, sistema de ar condicionado, sistema de som, proteção contra incêndio, vestimenta cênica, banheiros, camarins, carpetes, entre outras importantes medidas e reformas.
ABANDONO
O teatro está fechado desde 2009, quando o governo anterior anunciou uma reforma simples com término em dois meses e investimento de cerca de R$ 200 mil. No entanto, problemas jurídicos com a construtora contratada culminaram com a paralisação das obras. Após abrir nova licitação, só que desta vez para uma reforma maior, orçada em R$ 1 milhão, prevendo-se desde troca das 400 cadeiras até isolamento acústico, as obras foram interrompidas em 2012 (também na gestão passada) por falta de pagamento à construtora. Por isso, todo o material do interior do prédio, inclusive as cadeiras, ficou danificado em razão da infiltração da água das chuvas.
Assessoria de Imprensa
Foto: Wilson Ruiz