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A adequação à Lei de Resíduo Sólido tem sido uma preocupação da Prefeitura Municipal, através da Secretaria do Meio Ambiente. De acordo com o titular da pasta, Leonardo Sanches Mascarin a administração contratou uma empresa para mapear a destinação dos resíduos. “Marília ficou muito tempo atrasada, não respeitando a lei federal, que é de 2010, já deveríamos estar com um plano elaborado para gerenciar de forma adequada todo o tipo de resíduo no município. Por determinação do prefeito Vinícius Camarinha, desde o início do mandato, estamos trabalhando na adequação à lei e contratamos, por meio de licitação, uma empresa para nos auxiliar na elaboração do plano. Técnicos já estão na cidade para fazer um diagnóstico de todos os tipos de resíduos, como: de construção, saúde, domiciliar, inclusive mapeamento também as condições do nosso aterro sanitário”, revelou Mascarin.

A Lei nº 12.305/10, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) contém instrumentos importantes para permitir o avanço necessário ao país no enfrentamento dos principais problemas ambientais, sociais e econômicos decorrentes do manejo inadequado dos resíduos sólidos.

“A nossa preocupação em dar destinação adequada aos resíduos sólidos é com o meio ambiente e principalmente com a saúde pública, com a qualidade de vida da população que é afetada com a falta de cuidados no descarte e acúmulo de resíduos. É preciso também um trabalho de conscientização da população. A empresa contratada terá três meses para a conclusão desse levantamento e a partir daí realizaremos audiências públicas com a população e até o final do primeiro semestre de 2014 colocaremos em prática o Plano Municipal de Gestão Integrada dos Resíduos Sólidos em Marília”, afirmou Mascarin.

Para a engenheira sanitária, da Ampla Consultoria e Planejamento, empresa vencedora da licitação, Cristiane Folzke Marília não é diferente dos demais municípios em relação às ações previstas na Lei de 2010. “Estamos verificando desde a coleta rotineira, tratamento, até a implantação da coleta seletiva de lixo. Tudo está sendo fotografado, estamos visitando os órgãos responsáveis pela limpeza urbana, como a Secretaria de Serviços Urbanos, além de outras estruturas físicas relacionadas aos resíduos, como o aterro sanitário. O descarte dos materiais de saúde também tem a nossa atenção, através do acompanhamento junto à Vigilância Sanitária e Secretaria da Saúde”, disse Folzke.

A engenheira sanitária revelou que a empresa ainda esta acompanhando o trabalho de varrição, poda e capinação em Marília.

“O planejamento será para os próximos 20 anos, consideradas todas as projeções como crescimento da população e o aumento do volume de resíduos gerados. O plano é fundamental, já que o município que não estiver de acordo com a lei terá dificuldade para receber recursos do governo federal”, concluiu Cristiane Folzke.

Assessoria de Imprensa

Fotos: Wilson Ruiz