A Secretaria Municipal da Saúde promoveu durante dois dias, segunda e terça-feira, a oficina de regulação do setor administrativo da área. O evento foi realizado no Núcleo de Educação Permanente da secretaria, na Vila São Miguel, e teve a participação de quase 100 funcionários.
Foi convidada para o evento, Marília Lovison, atuante na coordenação da Secretaria Estadual da Saúde e como consultora do Ministério da Saúde. “ É muito importante para a saúde do município debater a realidade do atendimento da população no Sistema Único de Saúde. A Prefeitura compra muitos serviços como consultas e exames, simples e sofisticados. É preciso adéqua-los à demanda, numa agilidade técnica de acordo com o estado clínico do paciente. Isso é regulação. Estamos avaliando esse setor que controla consultas, exames, o acesso da população, com filas ou não, desde as unidades básicas de saúde até os hospitais. Estamos, com isso, reavaliando se o que realmente a população precisa está sendo oferecido”, explicou o secretário municipal da Saúde, Márcio Travaglini.
Técnicamente, a regulação é a ordenação do acesso aos serviços de saúde. Atua pelo lado da oferta, buscando otimizar os recursos assistenciais disponíveis para o melhor atendimento possível da população.
Marília Lovison considerou muito proveitoso o encontro visando debater o tema, com a oferta dos serviços e a solução dos problemas. “É um nova gestão municipal que está com essa meta, visando atender a necessidade dos marilienses. É preciso ter ótima sintonia com os prestadores de serviço, para que haja agilidade no atendimento, priorizando os casos mais graves. Esses, é claro, precisarão de atendimento primeiro. Daí a necessidade de uma equipe preparada para essa dinâmica. Se houver essa perfeita sintonia, quem vai ganhar é a população”,
A especialista admite que a gestão do SUS(Sistema único de Saúde) é um grande desafio para o país, estados e municípios. É preciso uma regulação adequada, de acordo com a necessidade dos pacientes, desde as consultas, exames, internações até as cirúrgias e pós recuperação. “Quanto melhor o atendimento, é evidente, haverá mais credibilidade. O sistema é bom, mas precisa funcionar melhor na prática. A maior expectativa de vida da população gera mais responsabilidades financeiras e técnicas, dentro de um tempo aceitável clinicamente de atendimento”, finalizou.
Assessoria de imprensa
Foto Wilson Ruiz