Todos os moradores do conjunto já foram incluídos no programa de recebimento dos auxílios. Quase 100 pessoas que não tinham direito ao benefício se cadastraram no sistema, mas os pedidos foram indeferidos pelo Município
A Prefeitura Municipal de Marília e a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social de Marília concluíram com mais de um mês de antecedência o processo de remoção das famílias do conjunto habitacional Paulo Lúcio Nogueira, na zona Sul, popularmente chamado de ‘predinhos do CDHU’. Inicialmente, o cronograma estabeleceria como data final da retirada das 880 famílias, a primeira semana de agosto. Contudo, após força-tarefa, dedicação da gestão Daniel Alonso (PL) e esforços dos servidores municipais das pastas envolvidas, o cronograma foi encerrado na última semana de junho.
As famílias que moravam nos blocos I-1, I-2 e I-3, K-2, E-1, E-2 e E-3, além dos moradores dos blocos H-1 e H-2, consistiram nas últimas a aderirem ao programa que garante auxílio-mudança e auxílio-moradia. Durante o processo de remoção, quase 100 pessoas se cadastraram com o intuito de receber os benefícios. Entretanto, após checagem e cruzamento de dados, o Município constatou que essas pessoas não se enquadravam no critério determinado pela Justiça para recebimento dos auxílios. Tem direito ao benefício somente quem estava morando nos apartamentos neste período de remoção, e não os ex-moradores ou os proprietários dos apartamentos. Foram indeferidas 89 solicitações.
Após assinarem o termo de remoção, as famílias têm um período para deixar os imóveis. Desde o dia 25 de junho de 2024 as 120 famílias que habitavam os predinhos do CDHU aderiram ao termo e, desde então, vêm se retirando do conjunto. Não haverá mais plantões na escola Antônio Moral, uma vez que todas as famílias identificadas como autênticas moradoras dos apartamentos da CDHU já aderiram ao processo de remoção.
A partir de agora, o Município estará acompanhando as famílias e liberando, dentro do prazo de cada assinatura, os auxílios. Os blocos totalmente vazios serão lacrados pela Defesa Civil do Município. Ficará a cargo da Justiça a definição dos próximos passos envolvendo os apartamentos, construídos décadas atrás pela CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano) do Estado de São Paulo.
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