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NOV
12
12 NOV 2019
ETE
Atiradores do Tiro de Guerra concluem visita à obra da estação de tratamento de esgoto na bacia do Pombo
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Último grupo de 30 atiradores esteve na ETE na manhã desta terça-feira, dia 12, conhecendo o funcionamento da obra

O último grupo de 30 atiradores do Tiro de Guerra 02/059 de Marília, sob o comando do chefe de instrução sargento Cláudio Gonçalves Penteado, esteve na manhã desta terça-feira, dia 12, conhecendo o funcionamento da obra da ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) na bacia do Pombo, na região oeste da cidade.

No total, 90 atiradores receberam as orientações técnicas sobre a visita, bem como puderam assistir a vídeos demonstrativos sobre a ETE (Estação de Tratamento de Esgoto), sendo que os atiradores foram divididos em três grupos para conhecer a chamada obra do século – as outras visitas aconteceram nos últimos dias 4 e 8 de novembro.

Também nesta terça, os atiradores foram recepcionados pelo engenheiro da Replan, Adalberto Valente, e pelo assessor de gabinete Fábio Conti. Eles conheceram todas as etapas de funcionamento da ETE.

O chefe de instrução do TG, sargento Cláudio Gonçalves Penteado, destacou a importância da obra da ETE para Marília. “É importante para a gente saber onde está sendo aplicado o dinheiro público e os benefícios que a obra traz para a cidade. Além disso, numa situação de defesa territorial, essa obra se torna um ponto sensível e seria guarnecida pelo TG. Os atiradores ficaram plenamente satisfeitos e têm comentado conosco e com os próprios familiares a importância dessa obra, tanto para a cidade como para a própria população.”

Um fato inédito que chamou a atenção dos visitantes foi a presença de uma família de patos que estava nadando em um tanque de decantação.

Segundo o engenheiro da Replan, Adalberto Valente, “o nível de oxigenação e a qualidade da água tratada já constatados nos tanques de decantação permitem vida aquática no local, que tem alevinos, peixes, girinos e até mesmo a família de patos, sem comprometer a sua saúde”.

De acordo com Adalberto Valente, o ideal é que a concentração de oxigênio nos rios da região não fique abaixo de 5 mg/L (O²) para que haja vida no rio e seus afluentes . Abaixo desse valor os peixes ficam em uma condição que não é a ideal, tendo um pior desempenho zootécnico. Caso a concentração de O² fique abaixo de 1 mg/L por muitas horas, tal situação pode ser letal aos peixes e seres aquáticos.

Já o nível de oxigenação das bacias de decantação estão hoje com o resultado de 19 mg/L (O²), o que significa que o nível da água tratada pela estação está bem acima do que aceitável pelos órgãos de fiscalização ambiental como a Cetesb e o DAEE.

Esses índices garantem a alta eficiência da estação de tratamento e seu resultado final, permitindo vida animal saudável até mesmo nos tanques de saída da estação, que já estão sendo ocupados pela fauna, flora e seres vivos presentes na região.

MAIS VISITAS

Outras quatro visitas à obra da ETE do Pombo já estão agendadas, sempre ocorrendo a partir das 8h30. A próxima visitação acontece na segunda-feira, dia 18 com 30 alunos da Faculdade Católica. No dia 25 está confirmada a visita de 30 alunos da Escola Estadual Edson Vianei Alves à obra. E dia 27 será a vez de 30 alunos do CEEJA irem ao local.

AS BACIAS

A bacia do Pombo recebe 209 litros por segundo e atende uma população de 47 mil pessoas das zonas Oeste e Norte. Já a Bacia do Barbosa atenderá 85 mil pessoas do Centro e Zona Sul com 231 litros por segundo de esgoto.

Já a bacia do Palmital, que será construída nas proximidades do distrito de Dirceu, vai atender uma população de 109 mil pessoas das zonas Leste e Norte. A nova bacia vai receber por segundo cerca de 270 litros de esgoto e será responsável por tratar os outros 30% do esgoto da cidade.

 COMO FUNCIONA A ETE

O funcionamento da ETE é dividido em sete etapas:

  • Gradeamento – O esgoto que vem das residências contém em média 1% de matéria orgânica e 99% de água. A primeira etapa do tratamento é a retenção de materiais grosseiros, como lixo, em um sistema formado por grades.
  • Desarenação – Na caixa de areia mecanizada, é feita a remoção dos sólidos presentes no esgoto, como areia, pedras, e detritos sólidos de pequeno tamanho, que passaram pelo gradeamento.
  • Geração de Ar Difuso – Três geradores de ar difuso importados produzem o ar que será injetado nas lagoas de aeração, em alta pressão. O sistema é considerado rápido e eficiente, pois potencializa a proliferação de microrganismos que consumirão a matéria orgânica do esgoto, acelerando o processo biológico devido à utilização do ar difuso. O ar pode atingir uma alta temperatura que pode chegar a 100 graus.
  • Lagoas de Aeração – Já sem sólidos visíveis, o esgoto é enviado para o tratamento biológico na lagoa de Aeração. Lá, ele é exposto à ação de microrganismos que promovem a degradação do esgoto e condensam em flocos, a matéria orgânica, que até então estava dissolvida no esgoto. Nesta etapa são feitas verificações das características do esgoto para adequação do processo de tratamento, tais como a quantidade de ar para a flotação das partículas e a separação da água dos flocos resultante desta primeira etapa de tratamento.
  • Lagoas de Decantação – Após o tratamento biológico, o líquido resultante do processo é submetido a um processo de decantação. Os flocos formados vão para o fundo das lagoas, separando-se da parte líquida, que já está livre de impurezas. No fundo estes flocos se juntam a outros, formando o lodo.
  • Leito de Secagem – O lodo produzido durante o processo de decantação será retirado do fundo das lagoas, desidratado, colocado para secar no leito de secagem e posteriormente será transportado para um aterro sanitário especializado. O material após seco pode ser utilizado em diversas aplicações, desde a construção civil, adubo ou ser descartado em aterro sanitário sem provocar danos ao meio ambiente.
  • Devolução do Esgoto Tratado ao Meio Ambiente – O esgoto tratado é devolvido ao meio ambiente com aproximadamente 99% de pureza. Apesar de não ser potável, a água resultante do processo pode ser utilizada como água de reuso para lavagem de vias e praças públicas, irrigação, ou devolvida aos rios e córregos, sem poluir o meio ambiente, pois seu tratamento possibilita esse retorno à natureza sem nenhum tipo de degradação ou dano ambiental.

 

Fotos: Mauro Abreu/Assessoria de Imprensa PMM

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