“O destino me presenteou. Consegui uma casa onde vivi minha infância e juventude”, comentou emocionado o aposentado Dorival Juvenal dos Santos, 62 anos. Enquanto, ao lado da esposa, Maria Sônia, montava os móveis adquiridos pelo financiamento da Caixa na nova moradia na rua Demerval Pereira, ele relembrava que a área onde foram construídas as 494 casas do Núcleo Marina Moretti, na parceria entre Prefeitura e Governo Federal, se chamava Bairro Meirim. “Quando entrei na casa pela primeira vez, comecei a chorar. Foi Jesus que me deu esse presente. Morar exatamente no local onde cresci. É bom demais. Saí daqui em 1970 e quem diria, agora estou de volta para viver os últimos momentos de minha vida” comentou com os olhos cheios d’água.
Dorival destacou ainda que o prefeito Vinícius Camarinha trouxe o progresso para a área. “Aqui, onde a gente jogava futebol e andava à cavalo, minha falecida avó criava carneiros e cabritos. Hoje observamos esse núcleo habitacional com casas de excelente qualidade e as famílias morando decentemente, pagando uma prestação com valor baixo. Agora, são meus cinco netos que visitam o terreno onde obtive minha casa própria. É mesmo um presente de Deus”, concluiu
Uma semana após as famílias ocuparem o núcleo habitacional na zona norte, o que se observa é o esforço concentrado de melhorar as novas moradias, dentro das condições econômicas de cada um. Grande parte dos moradores já está murando as residências. É o caso da vendedora Luciana Tavares, de 35 anos, ex-moradora do Jânio Quadros. Ao lado do marido e dos quatro filhos e comentou orgulhosa: “aqui a casa é da minha família”.
Outra realidade é o mercado da construção civil que está bastante aquecido no local. Pedreiros e servente estão conseguindo emprego a todo o momento. Jorge Almeida Alves está vivendo também uma situação curiosa. A poucos metros da casa obtida, ele está erguendo o muro de uma casa vizinha. “Fui privilegiado. Praticamente ao lado de minha nova casa, estou ganhando dinheiro para melhorar o meu cantinho. Minha agenda de trabalho está lotada. Vou ter emprego aqui mesmo no núcleo para o ano inteiro”, concluiu satisfeito.
Também recém moradora do núcleo, depois de ter deixado a favela do “linhão” do Santa Antonieta, Lucilene Aparecida Fiorentin Ferreira elogiou a estrutura. São casas de ótima qualidade. Estamos comprando nossos novos móveis pelo programa “Minha Casa Melhor” da Caixa. O financiamento é de R$ 5 mil, com pagamento em 48 meses e taxa de juros de 5% ao ano. “Gostei também do transporte. A viação Grande Marília implantou uma linha de ônibus exclusiva até o Terminal Rodoviário”, destacou.
Com seis filhos, ele agora está na expectativa da construção da creche anunciada pelo prefeito Vinícius para 150 crianças. “É uma vida nova, não dá saudade das dificuldades da favela”, completou.
Assessoria de Imprensa
Fotos Wilson Ruiz
