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DEZ
09
09 DEZ 2019
ETE
Engenheiros, técnicos e representantes de prefeituras e autarquias visitam ETE Pombo em Marília
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Grupo viajou até 250 quilômetros para conhecer tecnologia utilizada em Marília; prefeito Daniel Alonso recebeu profissionais no auditório e falou sobre os desafios da obra

O prefeito Daniel Alonso recebeu, na manhã desta segunda-feira, dia 09, uma comitiva de engenheiros, técnicos, secretários das áreas de obras e meio ambiente, dirigentes de autarquias e sistemas autônomos de água de várias cidades do Estado. O grupo veio à cidade para conhecer a ETE – Estação de Tratamento de Esgoto – da Bacia do Pombo.

A bacia recebe 209 litros de esgoto por segundo e atende a uma população de 47 mil moradores das regiões Oeste e Norte da cidade. A unidade já está em funcionamento, em fase experimental, e deve ser entregue oficialmente ao município nos próximos meses.

No auditório, momento prévio da visita, o prefeito Daniel Alonso agradeceu aos presentes, destacando se tratar de “visitantes experientes e conhecedores” da área de tratamento de efluentes. Ele mencionou o grande esforço de gestão, para consolidar a conquista.

“Corrigimos inúmeros problemas herdados e tivemos que adotar uma postura de humildade, porque a cidade não vinha fazendo o ‘dever de casa’. Foi necessário um trabalho de convencimento, junto ao órgão financiador (Caixa). No final, ao invés de devolver dinheiro, conseguimos a liberação dos recursos necessários para retomada das obras, que agora estamos concluindo com eficiência”, disse Daniel.

Entre os participantes da visita, o engenheiro civil João Carlos Polegato, que faz parte do corpo técnico do DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica) e é um dos maiores especialistas em águas subterrâneas do Estado de São Paulo. Pelas funções técnicas que já ocupou, é conhecedor da obra executada, e avalia a conquista.

“É uma obra muito importante, que já começa a trazer um impacto imenso para Marilia. A tecnologia empregada é que está atraindo esse grupo, muitos de cidades distantes, para conhecer o que foi feito aqui em nosso município”, disse.

É o caso dos servidores do SAG (Saneamento Ambiental de Guaraçaí), na região de Andradina. O diretor executivo da autarquia, Roberto Sekiya, relata o motivo do grupo ter percorrido quase 250 quilômetros até Marília.

“Temos duas lagoas de tratamento em nossa cidade, mas é apenas de decantação. A tecnologia aqui é totalmente diferente. Para o futuro, numa eventual modernização do nosso sistema, esse é um modelo a ser estudado”, disse o diretor.

A engenheira florestal Maria Ângela de Castro Panzieri, da Prefeitura de Garça, explica que tratar o esgoto é algo muito caro. “Não que os municípios não desejem. O fato é que o saneamento custa muito em nosso país, a começar pelos projetos. É um recurso que muitos municípios não dispõem. Marília está de parabéns, porque o fato de ter conseguido concluir estas obras demostra muita organização”, disse.

Assim como Guaraçaí, a população de Garça também conta com unidade de tratamento dos efluentes, porém, em tecnologia diferente das modernas ETEs de Marília.

ETE BARBOSA E PALMITAL

No próximo dia 17 de dezembro (terça-feira) acontece a apresentação oficial pelo prefeito Daniel Alonso, da obra da Bacia do Barbosa, que vai atender 85 mil pessoas da zona sul e região central da cidade, gerando 231 litros por segundo de esgoto.

Será feita vistoria e ligamento da chave (início das operações) para fase experimental. A ETE Barbosa é formada por seis lagoas, sendo duas de aeração, medindo 120 metros de comprimento por 90 metros de largura cada; e quatro de decantação, medindo 120 metros de comprimento por quatro metros de largura cada.

Com relação à parte eletromecânica, foram construídas duas estações elevatórias: uma fica na região do Pesqueiro do Gato e outra no bairro Homero Zaninoto, com duas bombas em cada; além de um gerador e um painel.

No mesmo ato, o prefeito Daniel assina a ordem de serviço para início das obras da bacia do Palmital, que será construída nas proximidades do distrito de Dirceu, vai atender uma população de 109 mil pessoas das zonas Leste e Norte.

A nova bacia vai receber, por segundo, cerca de 270 litros de esgoto e será responsável por tratar os outros 30% do esgoto da cidade.



COMO FUNCIONAM AS ETEs

O funcionamento da ETE é dividido em sete etapas:

1. Gradeamento - O esgoto que vem das residências contém em média 1% de matéria orgânica e 99% de água. A primeira etapa do tratamento é a retenção de materiais grosseiros, como lixo, em um sistema formado por grades.

2. Desarenação - Na caixa de areia mecanizada, é feita a remoção dos sólidos presentes no esgoto, como areia, pedras, e detritos sólidos de pequeno tamanho, que passaram pelo gradeamento.

3. Geração de Ar Difuso - Três geradores de ar difuso importados produzem o ar que será injetado nas lagoas de aeração, em alta pressão. O sistema é considerado rápido e eficiente, pois potencializa a proliferação de microrganismos que consumirão a matéria orgânica do esgoto, acelerando o processo biológico devido à utilização do ar difuso. O ar pode atingir uma alta temperatura que pode chegar a 100 graus.

4. Lagoas de Aeração - Já sem sólidos visíveis, o esgoto é enviado para o tratamento biológico na lagoa de Aeração. Lá, ele é exposto à ação de microrganismos que promovem a degradação do esgoto e condensam em flocos, a matéria orgânica, que até então estava dissolvida no esgoto. Nesta etapa são feitas verificações das características do esgoto para adequação do processo de tratamento, tais como a quantidade de ar para a flotação das partículas e a separação da água dos flocos resultante desta primeira etapa de tratamento.

5. Lagoas de Decantação - Após o tratamento biológico, o líquido resultante do processo é submetido a um processo de decantação. Os flocos formados vão para o fundo das lagoas, separando-se da parte líquida, que já está livre de impurezas. No fundo estes flocos se juntam a outros, formando o lodo.

6. Leito de Secagem - O lodo produzido durante o processo de decantação será retirado do fundo das lagoas, desidratado, colocado para secar no leito de secagem e posteriormente será transportado para um aterro sanitário especializado. O material após seco pode ser utilizado em diversas aplicações, desde a construção civil, adubo ou ser descartado em aterro sanitário sem provocar danos ao meio ambiente.

7. Devolução do Esgoto Tratado ao Meio Ambiente - O esgoto tratado é devolvido ao meio ambiente com aproximadamente 99% de pureza. Apesar de não ser potável, a água resultante do processo pode ser utilizada como água de reuso para lavagem de vias e praças públicas, irrigação, ou devolvida aos rios e córregos, sem poluir o meio ambiente, pois seu tratamento possibilita esse retorno à natureza sem nenhum tipo de degradação ou dano ambiental.

Fotos: Mauro Abreu

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