Alunos do curso de Agronomia da Unimar (Universidade de Marília) visitaram no último sábado (15), a Estação de Tratamento e Afastamento do Esgoto - Bacia do Palmital. A visita é para a confecção de um documentário que vai falar sobre a importância do tratamento dos rejeitos para Marília e região.
Os alunos Everson Cardoso da Silva, Tamara Aparecida de Oliveira Brasil, Hellen Eduarda dos Santos Marcolino, Dalila Duarte, José Felipe e Rafael Leite Geraldo são do 3º termo do Curso de Agronomia e estão sendo orientados pelo Prof. Carlo Rossi Del Carratore, que tem o comando do Coordenador de Engenharias Agronômicas da Unimar, Prof. Ronan Gualberto.
A ideia principal do documentário é mostrar algumas cidades que não possuem o esgoto tratado e fazer um contraponto com Marília, que já está fazendo o tratamento, porém evidenciar a demora de mais de 40 anos para que o projeto fosse concretizado e entregue no final do ano passado pelo Prefeito Daniel Alonso, quebrando um tabu de gestões anteriores.
“Nós alunos ficamos muito felizes por conhecer e prestigiar uma obra tão importante para a nossa cidade. Na visita podemos ver claramente como o esgoto é tratado e devolvido para o rio. Isso é uma vitória pra nossa cidade e para os agricultores que dependem destes rios limpos para o sustento de suas propriedades rurais”, disse Everson Cardoso da Silva, um dos alunos.
OBRA DO SÉCULO
Há mais de 40 anos os moradores de Marília esperaram pelas obras da ETE (Estação de Tratamento do Esgoto) das Bacias do Pombo, Barbosa e Palmital.
Em 2019, no segundo ano da primeira gestão do Prefeito Daniel Alonso, a obra que resolve o maior problema ambiental de Marília, começou a se tornar realidade beneficiando além dos 240 mil moradores da cidade, outras milhares de pessoas por toda a região (90 municípios), já que 100% do esgoto eram despejados in natura no Rio do Peixe e seus afluentes.
Ao longo dos últimos anos, a construção da famosa “obra do século” passou por diversas paralisações e denúncias de superfaturamentos nos governos anteriores e se arrasta desde 1994, ou seja, há 26 anos.
Um dos orçamentos realizados por governos anteriores, em 2011, a obra ficou em mais R$ 120 milhões, corrigidos para o atual momento da economia, o valor passa dos R$ 200 milhões.
No final de 2020, as três bacias foram concluídas com o valor de R$ 88 milhões, ou seja, 56% a menos do que o primeiro orçamento. Portanto, as três bacias de tratamento (Pombo, Barbosa e Palmital) já estão concluídas, em pleno funcionamento tratando o esgoto.
As três bacias vão tratar juntas 1.112 litros de esgoto por segundo e somam 430 mil metros quadrados de construções.
Fotos: Divulgação
