A Secretaria Municipal da Saúde iniciou nesta segunda-feira (20) a aplicação da segunda dose da vacina contra gripe H1N1, ou influenza A, nas crianças com idade entre seis meses a dois anos que já tenham sido vacinadas pela primeira vez. De acordo com a secretaria é fundamental observar na carteira de vacinação a data de aplicação dessa dose de reforço.
Segundo explicou a supervisora de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal da Saúde, Rachel Ramires, a dose de reforço é necessária para garantir uma proteção adequada. “Uma única aplicação, quando se trata da primeira vez, não é suficiente para uma imunização satisfatória. A proteção fixa muito baixa”, disse.
Ela alerta aos pais que a vacina contra a gripe influenza não oferece nenhum risco de transmissão para os vacinados, já que é preparada com o vírus inativo ou morto. “Na verdade é o contrário. A vacina protege as crianças inclusive das aplicações da gripe, como pneumonia”, comentou.
Balanço –A exemplo do que acontece em todo o Brasil, o índice de vacinação nas crianças está baixo, atingindo apenas 30% da meta. No geral, da meta de vacinação de 55 mil pessoas, o índice chegou a 71,65%, com 39.523 vacinados. Por conta disso, a campanha de vacinação foi ampliada até o dia 29 deste mês.
Por setor, o percentual é o seguinte:
– crianças de seis meses a 2 anos – 26,79%
– gestantes -67,3%
– trabalhadores da saúde – 139%
– mulheres que deram a luz até 45 dias- 92,14%
– pessoas com mais de 60 anos – 76,62%
– pessoas com doenças graves – 56,86%
Sintomas – Os sintomas da gripe H1N1 são semelhantes aos causados pelos vírus de outras gripes. No entanto, requer cuidados especiais a pessoa que apresentar febre alta, acima de 38º, 39º, de início repentino, dor muscular, de cabeça, de garganta e nas articulações, irritação nos olhos, tosse, coriza, cansaço e inapetência. Em alguns casos, também podem ocorrer vômitos e diarreia.
Diagnóstico – Existem testes laboratoriais rápidos que revelam se a pessoa foi infectada por algum vírus da gripe. No caso do H1N1, como se trata de uma cepa nova, o resultado demora aproximadamente 15 dias. No entanto, nos Estados Unidos, já foram desenvolvidos “kits” para diagnóstico, que aceleram o processo de identificação do H1N1.
Vacina – A vacina contra a influenza tipo A é feita com o vírus (H1N1) da doença inativo e fracionado. Os efeitos colaterais são insignificantes se comparados com os benefícios que pode trazer na prevenção de uma doença sujeita a complicações graves em muitos casos.
Proteção –Para proteger-se contra a infecção ou evitar a transmissão do vírus recomenda-se:
* Lavar frequentemente as mãos com bastante água e sabão ou desinfetá-las com produtos à base de álcool;
* Jogar fora os lenços descartáveis usados para cobrir a boca e o nariz, ao tossir ou espirrar;
* Evitar aglomerações e o contato com pessoas doentes;
* Não levar as mãos aos olhos, boca ou nariz depois de ter tocado em objetos de uso coletivo;
* Não compartilhar copos, talheres ou objetos de uso pessoal;
* Suspender, na medida do possível, as viagens para os lugares onde haja casos da doença;
* Procurar assistência médica se surgirem sintomas que possam ser confundidos com os da infecção pelo vírus da influenza tipo A.
Assessoria de imprensa