O prefeito de Marília, Vinícius Camarinha confirmou para o mês de julho o início do pagamento da reposição salarial dos mais de 5,5 mil servidores públicos municipais. Mesmo diante de todas as dificuldades herdadas, a administração, em respeito e reconhecimento ao trabalhador, garantiu recuperação das perdas da inflação do período. “Infelizmente o quadro financeiro da prefeitura é caótico, realmente dramático, fizemos um levantamento da realidade do Executivo, estamos reorganizando as finanças da Prefeitura, honrando todos os compromissos e é claro que não deixaríamos de lado o direito do trabalhador que nos ajuda todos os dias”, disse o prefeito Vinícius Camarinha.
O chefe do Executivo afirmou que os técnicos da Prefeitura terminaram na última semana o diagnóstico sobre a dívida que ultrapassa os R$ 200 milhões e os números da receita e das despesas da administração são alarmantes. O custo mensal da Prefeitura gira em torno R$ 35 milhões e a receita em média de R$ 20 milhões a R$ 22 milhões/mês. É uma conta que não fecha, um déficit de R$ 15 milhões/mês e sem organização leva a falência, por isso, determinamos a contenção total de despesas, de aluguel, energia elétrica, combustível e de telefone. Para se ter uma ideia, a Prefeitura gasta todos os meses R$ 300 mil com aluguel e R$ 200 mil com telefone, vamos abaixar essa dívida, projetamos uma redução de 30% nos alugueis e 50% na conta de telefone e assim economizar no fim do ano mais de R$ 1 milhão, dinheiro que será revertido em melhorias e obras para a população”.
De acordo com Vinícius, a irresponsabilidade do último governo foi a principal causa do acarretamento desses problemas, dívidas com fornecedores, desvio de recursos vinculados, o falta de do pagamento do Ipremm (Instituto de Previdência do Município de Marília) foram alguns dos fatores que corroboraram para o rombo na administração municipal.
“Vamos realizar em três etapas uma ampla reforma administrativa para minimamente ajustarmos as contas e garantir o direito de todos os trabalhadores. A situação é grave e é claro nos pegou de surpresa, no governo de transição não foram apresentados esses números, mas estamos enfrentando. Desde o início da nossa administração, estamos priorizando a atenção básica à população, investindo em todas as áreas, iniciamos com a Saúde, a Educação e o abastecimento de água”.
O prefeito ainda pediu a compreensão de todos, num pacto pela recuperação de Marília, pela retomada do desenvolvimento e qualidade de vida. “A reposição chega a 7,5% para que o pai e a mãe de família não percam o poder de compra. Tecnicamente seria impossível, inviável, mas estamos comprando essa briga pelo trabalhador”, concluiu o prefeito.
O escalonamento vai acontecer nos meses de julho, setembro e novembro (2,5% por mês), com o pagamento do décimo terceiro salário, no fim do ano, já com o reajuste total de 7,5%.
Assessoria de Imprensa
Foto: Wilson Ruiz